sexta-feira, 27 de maio de 2016

Ex-deputado revela envolvimento de Lula no Petrolão

Ex-deputado revela envolvimento de Lula no Petrolão


O ex-deputado Pedro Corrêa falou sobre a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o petrolão; depoimento aguarda homologação do STF


A delação do ex-deputado Pedro Corrêa ainda aguarda homologação pelo Supremo Tribunal Federal. O depoimento de Corrêa ao Ministério Público resultou em 132 páginas.


A revista Veja destaca que Pedro Corrêa, o primeiro político a se apresentar ao MP para contar o que sabe em troca de redução de pena, tem confessado alguns crimes desde que começou a negociar um acordo de delação premiada.


Corrêa contou detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. O ex-deputado ainda confessou ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. A reportagem revela que foram de bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras – um inventário de quase quarenta anos de corrupção.


A publicação teve acesso aos 72 anexos da delação do deputado federal que teve sete mandatos. Nos depoimentos, Corrêa especifica esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao governo petista. O ex-deputado diz que senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União já receberam propina.


A revista Veja revela que segundo Corrêa, o ex-presidente Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras – da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Segundo o ex-deputado, Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.


De acordo com a reportagem, quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho, um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da “invasão”. Corrêa disse que Lula passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles “estavam com as burras cheias de dinheiro” e que a diretoria era “muito grande” e tinha de “atender os outros aliados, pois o orçamento” era “muito grande” e a diretoria era “capaz de atender todo mundo”.


Corrêa disse ainda que os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que “a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho”.


Ainda em depoimento, que aguarda homologação do STF, o delator citou nomes e revelou os métodos de corrupção. Côrrea detalhou como era tratada a partilha de cargos no governo do ex-­presidente Lula e descreveu episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto.


Fonte: Notícias ao Minuto



Ex-deputado revela envolvimento de Lula no Petrolão

'Renan, o senhor dos anéis, deve cair', diz Delcídio

'Renan, o senhor dos anéis, deve cair', diz Delcídio


Delcídio partiu para o ataque e pediu a cabeça do presidente do Congresso depois da divulgação do áudio em que Renan conversa com ‘Vandenbergue’ sobre o processo de cassação do ex-petista


O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT/MS) defendeu nesta quinta-feira, 26, a saída do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB/AL). “O Renan, como o Eduardo Cunha (presidente afastado da Câmara), deve sair urgentemente. Ele deve cair. Renan é o senhor dos anéis, faz o que quer, manipula tudo, usurpa”, disse


Delcídio partiu para o ataque e pediu a cabeça do presidente do Congresso depois da divulgação do áudio em que Renan conversa com ‘Vandenbergue’ sobre o processo de cassação do ex-petista.


Os investigadores suspeitam que o interlocutor de Renan é Vandenbergue Sobreira Machado, que é da diretoria de Assessoria Legislativa da CBF, foi chefe de gabinete do ex-ministro Marco Maciel (Educação/Governo Sarney) e é muito ligado ao PMDB e ao senador.


No diálogo, Renan diz a Vandenbergue que Delcídio “tem que fazer… Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…”


Vandenbergue respondeu. “Ele (Delcídio) só vai entregar à comissão (Conselho de Ética), fazer essa carta e vai embora”.


O teor da conversa entre Renan e Vandenbergue Machado, divulgada com exclusividade pela repórter Camila Bonfim, da TV Globo, nesta quinta-feira, deixou Delcídio indignado. E com a certeza de que sua cassação foi “manipulada” pessoalmente por Renan. “Ele (Renan) tinha medo da minha delação, ele tinha comprometimento com o Palácio do Planalto.”


Delcídio fechou acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República em fevereiro. Dias depois, foi colocado em liberdade – ele havia sido preso em 25 de novembro de 2015 por suspeita de tramar contra a Operação Lava Jato.


“Esse Vandenbergue é um cara que eu conheço há muito tempo”, afirma Delcídio. “Ele é diretor da CBF, mas se criou sempre no PMDB. Começou como chefe de gabinete do Marco Maciel no Ministério da Educação (Governo Sarney) e depois fez carreira no PMDB, especificamente com o Renan”, afirmou.


Delcídio relata que “tinha boas relações” com Vandenbergue. “Mas achei estranho que ele ia ao meu gabinete aparentemente para prestar solidariedade, para me visitar e o caramba, mas agora percebo que ele ia a mando do Renan para sondar, para saber se eu ia mesmo fazer delação premiada. A conversa gravada entre eles mostra que estavam mal informados. Pelo que vi, a conversa foi no dia 24 de março. Eu já havia fechado o acordo antes de ser solto em fevereiro. Vandenbergue sempre frequentava o meu gabinete, sempre uma relação boa, amistosa, mas o interesse dele era efetivamente me monitorar. Não só a mim como a minha família. A mando do Renan.”


“Fomos perceber mais na frente um pouco que não era solidariedade do Vandenbergue, ele estava sendo mandado pelo Renan para me monitorar. Como eu tinha uma boa relação com o Vandenbergue me foi oferecido para minha defesa o filho dele, que é advogado. Ele se apresentou para advogar de graça para mim. Mas ele não é meu advogado.”


Na avaliação de Delcídio, o diálogo entre Renan e Vandenbergue revela a preocupação do presidente do Congresso em tirar seu mandato, o que de fato ocorreu no dia 10 maio por um placar devastador – 74 senadores votaram pela saída de Delcídio, nenhum colega a seu favor.


“Dentro dessas condições, como um Eduardo Cunha, ou seja, tendo todas as rédeas do processo para julgar alguém e usado os poderes que tem, ele (Renan) manipulou minha cassação”, protesta Delcídio. “O diálogo (com Vandenbergue) só confirma que Renan, o senhor dos anéis, deve ser afastado imediatamente. Não tem mais condições de comandar o Senado”, disse.


Na avaliação do ex-senador, o áudio de Renan e Vandenbergue “caracteriza uma ação forte dele (Renan) de manipulação, igual à que o Eduardo Cunha promoveu no processo da Dilma (Rousseff). Ficou muito claro que Renan controla a situação. O cara está usurpando de um espaço que ele tem dentro do Senado, usando a presidência para fazer o que quer.”


Delcídio analisou um outro áudio, em que Renan chama de “mau-caráter” o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Isso é muito grave, mostra mais uma vez como ele, Renan, é o senhor dos anéis. Ele manipula tudo. Fui cassado por livre arbítrio do senhor dos anéis. Queimou etapas do processo. Eu nunca vi, em treze anos de Senado, uma reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no próprio Plenário.”


Para o ex-petista, Renan “tem medo, claro” de sua delação à Procuradoria-Geral da República. “Ele tinha compromissos com o Planalto, com senadores que se sentiam atingidos pela minha colaboração. Pensaram em me tirar o mais rápido possível e não deixar eu ir para o plenário. Não queriam que eu votasse o afastamento da Dilma. Essa fala dele no áudio demonstra nitidamente que ele tinha condições de manipular tudo. Esse áudio vai ser usado na minha defesa.”


“Se eu conheço um pouco o Sérgio Machado o que ele deve ter falado nos depoimentos da delação dele à Procuradoria é brincadeira. Dez anos de Transpetro é muita coisa. Na minha colaboração eu falei especificamente do Sérgio Machado na Transpetro e da proximidade dele com o Renan. Ele despachava com o Sérgio na residência oficial da Presidência do Senado. É muito grave esse cenário. É o caos”, finalizou. Com informações do Estadão Conteúdo.


Fonte: Notícias ao Minuto



'Renan, o senhor dos anéis, deve cair', diz Delcídio

Instituto FHC recebeu quase R$ 12 mi pela Lei Rouanet

Instituto FHC recebeu quase R$ 12 mi pela Lei Rouanet


Nesta semana, 25 deputados do PSDB, partido do ex-presidente Fernando Henrique, assinaram pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as doações feitas pela Lei Rouanet.


Entre 2005 e 2011, o Instituto Fernando Henrique Cardoso arrecadou 11,967 milhões de reais com a Lei Rouanet. O dinheiro, recebido de grandes empresas, foi adquirido para dois projetos, como informa o blog do jornalista Fernando Molica: preservação, catalogação e digitalização do Acervo Presidente Fernando Henrique Cardoso e Tratamento técnico e difusão dos acervos Presidente Fernando Henrique Cardoso e Antropóloga Ruth Cardoso.


O dinheiro foi arrecadado com o mecanismo de incentivo fiscal durante os mandatos do ex-presidente Lula e da presidente afastada Dilma Roussef. Entre os doadores estão o banco Itaú, Ambev, uma empresa do grupo Camargo Corrêa e o Credit Suisse.


Em 1997, durante o governo FHC, a Telebras – estatal acabou sendo privatizada no ano seguinte – doou R$ 224.999,98 para a edição do livro ‘Fernando Henrique Cardoso – História da Politíca Moderna no Brasil’, também com base na Lei.


Nesta semana, 25 deputados do PSDB, partido do ex-presidente Fernando Henrique, assinaram pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as doações feitas pela Lei Rouanet.


Fonte: Notícias ao Minuto



Instituto FHC recebeu quase R$ 12 mi pela Lei Rouanet

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Mulher de Fernando Collor recebeu propina da Petrobras, diz delator

Mulher de Fernando Collor recebeu propina da Petrobras, diz delator


Leonardo Meirelles afirma que providenciou cartões pré-pagos com créditos e que pagou despesas de uma viagem internacional para Caroline Serejo Collor


Segundo informou o delator da Operação Lava Jato Leonardo Meirelles, Caroline Serejo Collor, mulher do senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), recebeu propina da Petrobras para viajar ao exterior.


O ex-sócio de Alberto Yousseff garantiu em sua delação que ordenou cartões pré-pagos com créditos, e que pagou despesas de uma viagem internacional para Caroline Serejo Collor, esposa do ex-presidente Fernando Collor. O delator confirmou que recebeu US$ 20 mil em dinheiro, segundo informa o Jornal Hoje.


Mirelles informou também que providenciou cartões à mulher do ex-ministro do governo Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos. De acordo com investigadores, os cartões foram usados durante férias em Miami em 2013.  Na delação, Leonardo Meirelles mostrou extratos que confirmam que esses gastos foram feitos em lojas de luxo. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo e confirmadas pela TV Globo e fazem parte do aditamento da denúncia da Procuradoria-geral da República (PGR) contra o senador, uma ampliação feita na acusação contra ele.


O senador Fernando Collor divulgou uma nota em que afirma não conhecer Leonardo Meirelles e que ele não arcou com despesas para ele e a mulher no Brasil e no exterior. A assessoria de Pedro Paulo Leoni Ramos declarou que ele não comenta delações e que só se pronunciará nos autos.


Fonte: Notícias ao Minuto



Mulher de Fernando Collor recebeu propina da Petrobras, diz delator

40 filmes relacionados com a História - Sugestão de Autores da Pátria

40 filmes relacionados com a História - Sugestão de Autores da Pátria


Nós que aqui estamos por vós esperamos (1999) – Direção: Marcello Masagão.

Um documentário sensacional. Com recortes biográficos reais para representar o século XX e toda sua efervescência. Sem seguir a típica e didática linha cronológica dos documentários tradicionais, este, além de dispensar a também típica narração, se revela um experimento totalmente original. Com uma mescla de música, citações, imagens de personalidades conhecidas e personagens até então anônimos, temos um excelente retrato do século XX, incluindo seus grandes pensadores, os dois grandes conflitos mundiais, as invenções, a mudança da presença feminina na sociedade e as diversas outras transformações que se sucederam. A maior genialidade do filme, entretanto, é saber retirar das imagens muitas histórias que geralmente passam despercebidas. É preciso ter uma visão centrada, como Marcello Masagão explicita nesse filme, para perceber que mesmo sendo muitas, as pessoas que pelo mundo passaram foram importantes para ele de alguma maneira, criando-o, inventando-o, modificando-o ou simplesmente vivendo-o. Suas histórias, mesmo enterradas, ainda existem. Em um lugar para qual todos vamos, e eles esperam por nós. Até um dia, quem sabe!


O Nome da Rosa (1986) – Direção: Jean-Jacques Annaud

Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio.


Diários de Motocicleta (2004) – Direção: Walter Salles

Que belo filme. Che Guevara (Gael García Bernal) era um jovem estudante de Medicina que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.


A Guerra do Fogo (1981) – Direção: Jean-Jacques Annaud

Um dos meus prediletos. Ótimo para ser usado nas aulas de introdução à psicologia para mostrar a natureza humana primitiva. A reconstituição da pré-história, tendo como eixo a descoberta do fogo. A saga de uma tribo e seu líder, Naoh, que tenta recuperar o precioso fogo recém-descoberto e já roubado. Através dos pântanos e da neve, Naoh, encontra três outras tribos, cada uma em um estágio diferente de evolução, caminhando para a atual civilização em que vivemos.


Tempos Modernos (1939) – Direção: Charlie Chaplin

Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Só vendo!


Z (1969) – Direção: Costa-Gavras

Conheça o caso Lambrakis, onde a morte de um político foi encoberta vergonhosamente por políticos e policiais, na Grécia dos anos 60. Vencedor dos Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Edição, foi o primeiro filme a ser indicado também na categoria Melhor Filme.


Dawson, Ilha 10 (2009) – Direção: Miguel Littin

Dawson, Ilha 10, aborda o golpe militar que em 1973 derrubou o governo democrático de Salvador Allende e vitimou milhares de chilenos, dando início a uma das mais longas e sangrentas ditaduras da América Latina. O filme mostra o sofrimento de ministros do governo Allende que foram aprisionados em uma ilha gelada, de clima antártico, onde funcionou um campo de concentração projetado pelo criminoso nazista Walter Rauff, então refugiado no Chile.


Ivan, o Terrível – Parte I (1944) – Direção: Sergei M. Eisenstein

Em 1547, Ivan IV (1530-1584), arquiduque de Moscou, se auto-proclama o Czar de Rússia e se prepara para retomar territórios russos perdidos. Superando uma série de dificuldades e intrigas, Ivan consegue manipular as pessoas destramente e consolidar seu poder.


Alexander Nevsky (1938) – Direção: Sergei M. Eisenstein

Na Rússia do século 13, invadida por estrangeiros, o príncipe Alexander Nevsky arregimenta a população para formar um exército e conter a invasão de cavaleiros teutônicos. Baseado em fatos históricos.


Em Nome do Pai (1993) – Direção: Jim Sheridan

Em 1974, um atentado a bomba produzido pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) mata cinco pessoas num pub de Guilford, arredores de Londres. O filme conta a história real do jovem rebelde irlandês Gerry Conlon, que junto de três amigos, é injustamente preso e condenado pelo crime. Giuseppe Conlon, pai de Gerry, tenta ajudá-lo e também é condenado, mas pede ajuda à advogada Gareth Peirce, que investiga as irregularidades do caso.


Doutor Jivago (1965) – Direção: David Lean

O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Enquanto Strelnikoff representa o “mal”, Yevgraf representa o “bom” elemento da Revolução Bolchevique.


No (2012) – Direção: Pablo Larraín

História do plebiscito que, em 1988, pôs fim a uma ditadura de 15 anos imposta por Augusto Pinochet. No conta a história de René Saavedra (Gael Garcia Bernal), um exilado que volta ao chile e vai trabalhar como publicitário a serviço da campanha “Não”, que tem como objetivo influenciar o eleitorado a votar contra a permanência de Augusto Pinochet no poder durante um referendo, feito sob pressão internacional, pelo próprio ditador.


A Onda (2008) – Direção: Dennis Gansel

Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema “força pela disciplina” e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.


Amém (2002) – Direção: Costa-Gavras

Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) é um oficial do Terceiro Reich que trabalhou na elaboração do Zyklon B, gás mortífero originalmente desenvolvido para a matança de animais mas usado para exterminar milhares de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Gerstein se revolta com o que testemunha e tenta informar os aliados sobre as atrocidades nos campos de concentração. Católico, busca chamar a atenção do Vaticano, mas suas denúncias são ignoradas pelo alto clero. Apenas um jovem jesuíta lhe dá ouvidos e o ajuda a organizar uma campanha para que o Papa (Marcel Iures) quebre o silêncio e se manifeste contra as violências ocorridas em nome de uma suposta supremacia racial.


O Encouraçado Potemkin (1925) – Direção: Sergei M. Eisenstein

Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin, quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada, com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam a comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles.


A Paixão de Joana D’Arc (1928) – Direção: Carl Theodor Dreyer

França, século XV, Joana de Domrémy, filha do povo, resiste bravamente a ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico, que a levou, involuntariamente, a blasfemar. É colocada na fogueira e morre por Deus e pela França.


Persépolis (2007) – Direção: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud

Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal.


Adeus, Lenin! (2003) – Direção: Wolfgang Becker

Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos.


Lawrence da Arábia (1962) – Direção: David Lean

Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exercito britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos.


Glória Feita de Sangue (1957) – Direção: Stanley Kubrick

Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras. Mas não é obedecido neste pedido absurdo, então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por se comportar covardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso de sua estratégia militar.


O Último Rei da Escócia (2006) – Direção: Kevin Macdonald

O filme mostra os acontecimentos reais na Uganda durante os anos 70, quando o ditador Idi Amin (Forest Whitaker, ganhador do Globo de Ouro e ganhado Oscar por este papel) exercia seu poder. A história é narrada por meio do ponto de vista de seu médico pessoal.


Valsa com Bashir (2009) – Direção: Ari Folman

Numa noite num bar, um homem conta ao velho amigo Ari sobre um pesadelo recorrente no qual é perseguido por 26 cães alucinados. Toda noite é o mesmo número de bestas. Ambos concluem que o pesadelo tem a ver com a missão deles no exército israelense contra o Líbano, décadas atrás. Ari, no entanto, fica surpreso ao perceber que não consegue mais se lembrar de nada sobre aquele período da sua vida. Intrigado com o enígma, Ari decide se encontrar e entrevistar velhos camaradas pelo mundo. Ele tem necessidade de descobrir toda a verdade sobre aquele tempo e sobre si mesmo. E quanto mais ele se aprofunda no mistério, mais suas lembranças se tornam aterrorizantes e surreais.


A Queda – As Últimas Horas de Hitler (2004) – Direção: Oliver Hirschbiegel

Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a 2ª Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima.


A Culpa é do Fidel! (2006) – Direção: Julie Gavras

Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a  escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.


A Infância de Ivan (1962) – Direção: Andrei Tarkovsky

Durante a segunda Grade Guerra, os russos tentavam combater a investida nazista em seu território. Nas frentes soviéticas, Ivan, um garoto órfão de 12 anos, trabalha como um espião, podendo atravessar as fronteiras alemãs para coletar informação sem ser visto, e vive sob os cuidados de três oficiais russos. Mas, após inumeras missões, e com um desgaste físico cada vez maior, os oficiais resolvem poupar Ivan, mandando-o para a escola militar. Ganhador do Leão de Ouro em Veneza.


O Que é Isso, Companheiro? (1997) – Direção: Bruno Barreto

Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.


Narradores de Javé (2003) – Direção: Eliane Caffé

Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.


A Missão (1986) – Direção: Roland Joffé

No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.


Danton – O Processo da Revolução (1983) – Direção: Andrzej Wajda

Na primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contra-revolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa, deixa de ser acusado.


A Rainha Margot (1994) – Direção: Patrice Chéreau

No século XVI um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite de Valois, a rainha Margot (Isabelle Adjani), e o nobre protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido.


Tiros em Ruanda (2005) – Direção: Michael Caton-Jones

Ruanda. Durante 30 anos, o governo de maioria Hutu perseguiu a minoria Tutsi. Pressionado pelo ocidente, o governo aceitou dividir o poder com os Tutsis, mesmo contra a vontade. Porém em 6 de abril de 1994 tem início um genocídio, que mata quase um milhão de pessoas em apenas 100 dias. Neste contexto um padre inglês e seu ajudante tentam fazer o que podem para ajudar a minoria Tutsi, mesmo tendo a opção de partirem para a Europa.


Roma, Cidade Aberta (1945) – Direção: Roberto Rossellini

Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão.


Julgamento em Nuremberg (1961) – Direção: Stanley Kramer

Após a 2ª Guerra Mundial um juiz americano é convocado para chefiar o julgamento de quatro juristas alemães responsáveis pela legalização dos crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. Dirigido por Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) e com Spencer Tracy, Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Maximilian Schell, Judy Garland, Montgomery Clift e William Shatner no elenco. Vencedor de 2 Oscars.


Platoon (1986) – Direção: Oliver Stone

Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido.


Sangue Negro (2007) – Direção: Paul Thomas Anderson

Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo.


A Língua das Mariposas (1999) – Direção: José Luis Cuerda

O mundo do pequeno Moncho estava se transformando: começando na escola, vivia em tempo de fazer amigos e descobrir novas coisas, até o início da Guerra Civil Espanhola, quando ele reconhecerá a dura realidade de seu país. Rebeldes fascistas abrem fogo contra o regime republicano e o povo se divide. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar.


O Leopardo (1963) – Direção: Luchino Visconti

Sicília, durante o período do “Risorgimento”, o conturbado processo de unificação italiana. O príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia, lutando para manter seus valores em meio a fortes contradições políticas.


Napoleão (1927) – Direção: Abel Gance

Pelas suas modernas técnicas narrativas e de filmagem, o filme de Abel Gance é considerado um dos mais memoráveis filmes mudos da história. Mostrando desde a infância de Napoleão até a invasão da Itália pelo exercito francês em 1797, a cinebiografia seria a primeira de uma série de seis filmes, que não chegaram a ser realizados.


Xingu (2012) -Direção: Cao Hamburger

O filme conta a trajetória dos irmãos Vilas Bôas (Orlando, Leonardo e Cláudio) que participaram de forma decisiva na expedição Roncador-Xingu – que teve início ainda durante o governo Vargas. Os irmãos também foram figuras fundamentais na criação do parque nacional do Xingu. No filme podemos observar a relação e os primeiros contatos com tribos nativas ainda isoladas”.


Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975) – Direção: Terry Jones, Terry Gilliam

Aqui temos uma sátira da Idade Média e isso é o que torna este filme ilustrativo do ponto de vista histórico. Indo na linha contrária dos diversos filmes que retratam o período, o grupo inglês Monty Python satiriza reis, cavaleiros e até a caça às bruxas”.


Fonte: Blog Casa da Cultura – Gilberto Godoy



40 filmes relacionados com a História - Sugestão de Autores da Pátria

terça-feira, 24 de maio de 2016

Segurança de Temer fecha vias de acesso à sua casa

Segurança de Temer fecha vias de acesso à sua casa


Os moradores só podem entrar se apresentarem o número do R.G


Temendo uma manifestação contra o governo marcada para esse domingo, a segurança do presidente em exercício Michel Temer fechou todas as vias de acesso à rua onde ele mora, no bairro Alto Pinheiros, em São Paulo. Segundo soldados da PM, o local foi transformado em “área de segurança presidencial”.


A Polícia Militar montou barreiras de bloqueio e reforçou o efetivo na altura da Praça Vila Lobos. Os moradores só podem entrar se apresentarem o número do R.G. No dia 21 de abril, Temer enfrentou uma manifestação em frente a sua residência, quando um grupo de 60 manifestantes pegou a segurança de surpresa.


Na ocasião, poucos agentes estavam no local quando chegou um ônibus com os ativistas, por volta das 7hs. Após o evento, Temer voltou para Brasília e houve um reforço da segurança, que colocou barreiras de contenção em frente a casa. A manifestação de hoje, que foi convocada pela internet, está prevista para começar no Largo da Batata e seguir em passeata até a rua de Temer.


Fonte: Notícias ao Minuto



Segurança de Temer fecha vias de acesso à sua casa

Virou moda! Representante das favelas quer criar partido próprio

Virou moda! Representante das favelas quer criar partido próprio


O ativista Celso Athayde já recebeu apoio de artistas como Lázaro Ramos e MV Bill. Programa do partido deve ser lançado no próximo sábado (28)


O ativista Celso Athayde, de 53 anos, criou um grupo de discutir a criação de um partido formado por negros e moradores de favelas. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, deste domingo (22). O partido vai se chamar Frente Favela Brasil.


“Não queremos nem precisamos que ninguém nos represente. Hoje, somos aproximadamente 106 milhões, devemos ser representados por nós mesmos. As favelas querem mostrar que as regras de honestidade que regem seus territórios podem servir de inspiração e exemplo para a política. Da mesma forma que não tem sentido um pai de santo representar uma bancada de evangélicos, é pertinente que os pretos e favelados protagonizem sua nova história”, explica Athayde, que é fundador da organização não-governamental Central Única das Favelas (Cufa).


Os grupos Olodum e Ilê Aiyê já manifestaram interesse em apoiar a iniciativa. Artistas como Lázaro Ramos, Sérgio Loroza e MV Bill também sinalizaram que podem participar da futura legenda. O programa, o estatuto, o conselho e o regime interno do grupo devem ser lançados no próximo sábado (28). O partido precisa de 510 mil assinaturas para sair do papel, mas tem como objetivo recolher 15 milhões de nomes.


“Na Frente Favela Brasil, 40% das vagas serão para jovens entre 18 e 30 anos e 50% para mulheres. Todos os eleitos devolverão para a sociedade 50% dos vencimentos”, afirma Athayde.


Fonte: Noticias ao Minuto



Virou moda! Representante das favelas quer criar partido próprio

"Estou apto a disputar eleição para presidente da República", diz Cunha



Durante entrevista, deputado federal afastado negou que ele tenha motivos para ser preso


Em entrevista divulgada neste sábado (21), o deputado Eduardo Cunha garante que tem condições de concorrer a eleições presidenciais. “Eu não tenho sentença condenatória em tribunal colegiado, consequentemente eu sou apto a disputar uma eleição para presidente da República. E se eu posso disputar uma eleição pra presidente da República, eu também poderia ocupar [o cargo do Executivo Federal]. O presidente não pode continuar presidente se ele foi responsabilizado por uma infração penal no exercício do mandato de presidente”, disse ele à RedeTV.


Perguntado se votaria em um candidato que fosse réu, Cunha desconversou. “Eu não estou dizendo que vou ser candidato, nem que eu votaria ou deixaria de votar”, afirmou. Ele também disse que acredita que o Congresso representa a população brasileira, e que a votação que permitiu o afastamento da presidente Dilma Rousseff foi aprovado atendendo ao clamor popular.


“A Câmara é representante da sociedade como um todo. Não é que a Câmara seja ruim. Se ela é considerada ruim é porque a população escolheu mal. [O Congresso é] sempre problemático, mas sempre sensível aos pedidos do povo”, disse.


Cunha também criticou o que ele chamou de “vulgarização” da abertura de inquéritos. “Não adianta abrir 200 inquéritos só para dar noticia no jornal e os atos processuais dos inquéritos só serem feitos nos processos que envolvem Eduardo Cunha”.


Fonte: Notícias ao Minuto



"Estou apto a disputar eleição para presidente da República", diz Cunha

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Segundo Lula, acha que deve ser candidato em 2018 para salvar programas sociais

Segundo Lula, acha que deve ser candidato em 2018 para salvar programas sociais


Em entrevista à televisão venezuelana “Telesur”, ex-presidente reconheceu a possibilidade de ser candidato à sucessão presidencial nas próximas eleições


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu a possibilidade de ser candidato à sucessão presidencial em 2018 para “evitar a destruição das políticas de inclusão social”.


Em entrevista à televisão venezuelana “Telesur”, o petista ponderou, contudo, que não gostaria de se ver candidato e que trabalha para construir a candidatura de uma pessoa mais nova que ele, que tem 70 anos.


“Eu trabalho com a ideia de que possamos construir a possibilidade de uma outra candidatura, de ter uma pessoa mais nova que não foi presidente. Eu já fui presidente, não preciso ser presidente outra vez”, disse. “A única possibilidade que tem de eu voltar é evitar a destruição das políticas de inclusão social que nós fizemos neste país”, acrescentou.


O petista acusou na entrevista Michel Temer de atuar como se fosse presidente definitivo e disse que o governo interino “virará as costas para a América do Sul” e não quer “enxergar os BRICs”.


“Ele começa a agir como se já tivesse sido votado o impeachment e ele não foi votado ainda. O novo governo já está mudando tudo como se ele já estivesse definitivamente no posto”, criticou.


Segundo Lula, o discurso feito pelo ministro José Serra (Relações Exteriores) em sua cerimônia de posse é o da “elite brasileira” e de quem “não gosta de pobre, de negro ou de tratar os do andar de baixo com igualdade de posição”.


“Eles estão colocando em prática o que sempre fizeram e acreditaram”, disse. “O Brasil está voltando àquela ideia que o Chico Buarque falou: o Brasil está voltando a falar fino com os Estados Unidos e grosso com a Bolívia”, acrescentou.


Ele também avaliou como um “equívoco” o governo interino ter revogado a contratação de até 11.250 moradias do Minha Casa, Minha Vida, medida realizada no apagar das luzes da gestão Dilma Rousseff.


“Foi um equívoco histórico e eles pagarão o preço”, disse.


O petista avaliou que o país vive atualmente um momento “muito delicado” e que a democracia foi ferida “quase mortalmente”.


Para ele, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda pode ser revertido no Senado Federal diante da gestão interina de Michel temer.”Eu acho que é possível convencer os senadores” , disse. “Inclusive com alguns arrependidos com o que o Michel Temer fez na Presidência da República”, disse. Com informações da Folhapress.


Fonte: Notícias ao Minuto



Segundo Lula, acha que deve ser candidato em 2018 para salvar programas sociais

Empresário diz à PF que aceitou ser laranja de Jucá em emissora de TV

Empresário diz à PF que aceitou ser laranja de Jucá em emissora de TV


Geraldo Magela Fernandes da Rocha afirmou que foi “convidado” pelo ministro para assinar, no Senado, um documento de criação da empresa que faria a gestão da TV Caburaí


O empresário Geraldo Magela Fernandes da Rocha, de 65 anos, declarou à Polícia Federal, em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal, que aceitou atuar como laranja do ministro do Planejamento, Romero Jucá, na abertura e funcionamento de uma emissora de televisão em Boa Vista, no estado de Roraima.



No depoimento, Magela afirmou que em 1999 foi “convidado” por Jucá para assinar, no Senado, um documento de criação da empresa Uyrapuru Comunicações e Publicidade, que seria criada para fazer a gestão da TV Caburaí.


Ainda segundo Magela, além da Uyrapuru, as empresas Rede Caburaí de Comunicações e Societat Participações “sempre pertenceram de fato ao senador Romero Jucá, o qual sempre deteve de fato a autoridade pelos atos de gestão das referidas empresas”.


Também ouvido em depoimento na PF, o radialista Ronaldo Naves, de 56 anos, afirmou ter trabalhado como gerente operacional da TV entre 2000 e 2001 e que “se reportava a Magela e Jucá” em suas atividades na empresa.


Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “a possível prática, dentre outros, do crime contra a ordem tributária decorrente da doação da declaração de bens para a empresa Societat Participações, pois nada consta da declaração de bens do parlamentar; crime de apropriação indébita previdenciária, diante da ausência de repasse, à previdência social, das contribuições recolhidas”.


O inquérito que investiga Jucá foi aberto em 2010, depois que Magela entregou e-mail à PF narrando sua versão e concedeu entrevista ao site “Congresso em Foco”.


Em nota enviada ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou via assessoria que “nunca foi dirigente da empresa referida no processo”.


Fonte: Notícias ao Minuto




Empresário diz à PF que aceitou ser laranja de Jucá em emissora de TV

Temer doou R$ 4,7 milhões a candidatos com recursos de empreiteiras

Temer doou R$ 4,7 milhões a candidatos com recursos de empreiteiras


Em 2014, campanha do vice-presidente financiou candidatos e diretorórios de partidos com recursos recebidos pelas empreiteiras OAS e Andrade Gutierrez


A campanha de Michel Temer à vice-presidência em 2014, na chapa de Dilma Rousseff, doou R$ 4,7 milhões a candidatos e diretórios de partidos com dinheiro recebido por meio de duas empreiteiras investigadas no Operação Lava Jato: OAS e Anfrade Gutierrez. As informações são do UOL.


No total, a campanha do vice repassou R$ 16,5 milhões para 76 candidados e a oito diretórios regionais do PMDB. Embora as doações declaradas de empresas não sejam ilegais, advogados do presidente interino têm pedido que as contas de Temer sejam analisadas separadamente nos processos de cassação da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Ao todo, há quatro processos que pedem a cassação do mandato da presidente e do vice por crimes eleitorais. As ações, movidas pelo PSDB, argumentam que as doações de empreiteiras envolvidas na Lava Jato são “abuso de poder econômico”.


A reportagem diz, ainda, que Temer fez mais duas doações com recursos próprios no valor de R$ 50 mil cada uma. No último dia 3, ele foi condenado em segunda instância por uma dessas doações e, por isso, pode ficar inelegível por 8 anos e pagar multa de R$ 80 mil. Temer foi condenado porque o valor da doação superou em 10% de seu patrimônio declarado na eleição de 2014, de R$ 839.924,46. Temer ainda pode recorrer à decisão.


A assessoria de imprensa de Michel Temer não comentou sobre a questão. O PMDB disse que “sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no país”. Afirmou também que as doações estão “perfeitamente de acordo com as normas da Justiça Eleitoral”.


A Adrade Gutierrez informou que as doações feitas são direcionadas exclusivamente aos diretórios nacionais dos partidos. “A definição das candidaturas que receberão esses recursos é feita pelos partidos, sem obrigatoriedade de informação às empresas doadoras”, completou. A OAS não comentou sobre o caso.


Fonte: Notícias ao Minuto



Temer doou R$ 4,7 milhões a candidatos com recursos de empreiteiras

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Brasil em Crise, não bastava a mamata da Dilma, Comissão concede quarentena remunerada a Mercadante e Campello e VOCÊ paga a conta!!!

Brasil em Crise, não bastava a mamata da Dilma, Comissão concede quarentena remunerada a Mercadante e Campello e VOCÊ paga a conta!!!


Na semana retrasada, Cardozo informou que foi autorizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República a seguir à frente da defesa da petista.


A Comissão de Ética da Presidência da República deferiu período de quarentena remunerada aos ex-ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social).


Na semana passada, o mesmo benefício foi concedido aos ex-ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Luiz Navarro de Brito (Controladoria-Geral da União).


A decisão foi tomada em virtude de pedido feito por todos, que receberão remuneração integral que detinham no cargo ministerial pelos próximos seis meses. O salário atual de ministro é de R$ 30,9 mil.


No período, Cardozo deve seguir à frente da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment e Navarro exerce desde a última sexta-feira (13) cargo na Comissão de Ética da Presidência da República.


Ao todo, o órgão federal recebeu 66 pedidos de quarentena, incluindo o de Jaques Wagner, ex-chefe de gabinete da Presidência da República, e Carlos Gabas (Aviação Civil).


Até o momento, onze pedidos foram deferidos e seis foram negados. Em três casos, incluindo o de Gabas, colegiado requereu mais documentos e informações para a tomada de decisão.


Segundo o presidente da Comissão de Ética, Mauro Menezes, houve um “aumento extraordinário” dos pedidos nos últimos dias devido ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Por conta do grande volume, o órgão federal recebeu reforços de servidores.


Na semana retrasada, Cardozo informou que foi autorizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República a seguir à frente da defesa da petista.Na saída de despedida de Dilma, no Palácio do Planalto, ele antecipou que montará uma espécie de banca jurídica para fazer a defesa da presidente afastada no análise final do processo de impeachment. Com informações da Folhapress.


Fonte: Notícias ao Minuto



Brasil em Crise, não bastava a mamata da Dilma, Comissão concede quarentena remunerada a Mercadante e Campello e VOCÊ paga a conta!!!

Lula tentou obter silêncio de Cerveró, diz denúncia da PGR

Lula tentou obter silêncio de Cerveró, diz denúncia da PGR


Denúncia foi apresentada no Jornal Nacional desta quarta-feira (19). Instituto Lula nega acusações


Uma denúncia da Procuradoria Geral da União (PGR) diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter tentado influenciar investigações da Operação Lava Jato, no depoimento do ex-presidente da Petrobras Nestor Cerveró. As informações foram divulgadas no Jornal Nacional desta quarta-feira (19).


A base da acusação é o depoimento do senador cassado Delcidio do Amaral e de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira. A procuradoria afirma que os dois se uniram a Lula, além de José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo do ex-presidente; ao filho de Bumlai, Mauricio Bumlai, e atuaram para comprar por R$ 250 mil o silêncio de Cerveró.


Delcidio chegou a repassar o primeiro pagamento, de R$ 50 mil, em maio do ano passado. A denúncia diz que Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcidio, fez os pagamentos restantes em outras quatro datas entre junho e setembro do ano passado.


Em nota, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já esclareceu em depoimento prestado à PGR que nunca falou com o ex-senador Delcídio do Amaral para interferir na conduta do condenado Nestor Cerveró ou em qualquer outra questão relacionada à Operação Lava Jato.


Fonte: Notícias ao Minuto



Lula tentou obter silêncio de Cerveró, diz denúncia da PGR

Dilma é notificada pelo STF para explicar por que se diz vítima de golpe

Dilma é notificada pelo STF para explicar por que se diz vítima de golpe


A partir da manifestação da presidente afastada, os parlamentares podem ingressar com uma ação contra ela, como, por exemplo, de crime contra a honra


A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber determinou a notificação da presidente afastada Dilma Rousseff para que apresente, em dez dias, explicações a uma interpelação feita por deputados da oposição questionado a tese de que a petista é alvo de um golpe no processo de impeachment.


Em sua decisão, a ministra disse que o entendimento é de que não cabe ao juiz avaliar o conteúdo da interpelação, mas apenas dar andamento. Dilma não é obrigada a responder.


A partir da manifestação da presidente afastada, os parlamentares podem ingressar com uma ação contra ela, como, por exemplo, de crime contra a honra. A peça foi apresentada ao STF os deputados Claudio Cajado (DEM-BA), procurador parlamentar, Julio Lopes (PP-RJ), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Pauderney Avelino (DEM-AM) e Paulinho da Força (SD-SP).


Para os parlamentares, a tese de golpe representa uma “ofensa profundamente gravosa contra 513 deputados federais”.


“Evidencia-se, portanto, que a presença de dubiedades nas afirmações da interpelada, segundo a qual está ocorrendo um golpe no país -sem nominar autores ou tomar providências para sustar algo de tamanha gravidade-, é o suficiente para que se possam pedir esclarecimentos”, diz a peça.


Dilma alega que há um golpe parlamentar em curso sob o argumento de que as acusações contra ele no processo não configuram crime de responsabilidade. A denúncia contra a presidente afastada leva em conta as chamadas pedaladas fiscais e decretos que ampliaram os gastos federais em R$ 3 bilhões.


Ministros do Supremo, como Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, já rebateram a tese de golpe, alegando que há previsão de impeachment na Constituição e que os atos dos parlamentares que foram feitos e questionados no Supremo já foram avaliados e mantidos, sendo que problemas foram eventualmente corrigidos. Com informações da Folhapress.


Fonte: Notícias ao Minuto



Dilma é notificada pelo STF para explicar por que se diz vítima de golpe

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Maranhão preside sua 1ª sessão na Câmara, sob vaias de PSDB e DEM

Maranhão preside sua 1ª sessão na Câmara, sob vaias de PSDB e DEM


Legendas querem novas eleições para o comando da Câmara. A sessão foi só de discursos, não houve votações


Na primeira sessão que de fato presidiu desde que assumiu o comando da Câmara, no dia 5, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), foi alvo de várias críticas e ao encerrá-la, de gritos de “fora, fora, fora”.


O coro foi puxado por PSDB e DEM, que querem novas eleições para o comando da Câmara. A sessão foi só de discursos, não houve votações.


Maranhão não respondeu a nenhum dos questionamentos. Os principais vieram do líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), segundo quem Maranhão é marionete do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Levante-se dessa cadeira, Maranhão. O presidente afastado continua usando o seu poder para, mesmo afastado, comandar essa casa pela via do presidente interino.”


Ao fim da sessão, Maranhão foi cumprimentado por deputados alinhados à presidente Dilma Rousseff, como Orlando Silva (PCdoB-SP) e Pepe Vargas (PT-RS), que lhe disseram que ele “foi bem” na condução.


Maranhão voltou a falar que não vai renunciar. Apesar de aliados dizerem que ele daria sua primeira entrevista coletiva após assumir o cargo, Maranhão se recusou a falar mais demoradamente com jornalistas, apenas respondeu genericamente algumas perguntas enquanto caminhava escoltado pela segurança para seu gabinete.


“Não há renúncia. Nós temos que trabalhar pelo Brasil. A pauta está sobrestada, tem que se encaminhar debates que resolvam as questões do país”, afirmou. Sobre as críticas dos parlamentares, Maranhão comentou: “O debate democrático é isso”.


Fonte: Notícias ao Minuto



Maranhão preside sua 1ª sessão na Câmara, sob vaias de PSDB e DEM

Golpe no Brasil?

Golpe no Brasil?


O outro lado da moeda


Um francês observando o tapete vermelho de Cannes vê um ator brasileiro segurando cartaz onde se lê “un coup d’etat a eu lieu au Brésil”. Atônito, ele pergunta à pessoa ao lado, que por coincidência também é um artista brasileiro com uma camiseta do Che:


– Que absurdo, aqui ninguém ouviu falar de um golpe de estado no Brasil! É verdade isso?


– Sim, claro. Acabaram com a democracia no Brasil.


– Mas houve presos políticos? Manifestações contra o governo reprimidas?


– Não, na verdade muita gente saiu às ruas pra apoiar a presidente apeada, e ninguém foi preso.


– A imprensa foi censurada? Jornalistas expulsos?


– Não, na verdade vários blogs, revistas e jornais se posicionaram abertamente a favor da ex-presidente, e ninguém foi censurado.


– E a presidente, foi detida?


– Na verdade ela agora está morando num palácio de 7.000 metros quadrados, reformado há 10 anos ao custo de quase US$ 20 milhões, com direito a uma equipe de 80 pessoas, segurança institucional e avião da Força Aérea à sua disposição.


– E o judiciário? O habeas corpus foi suspenso, certo?


– Não, na verdade quem determinou o rito do impeachment foi o Supremo Tribunal Federal, e o novo presidente foi empossado pelo Tribunal Superior Eleitoral, cujo presidente inclusive foi advogado do governo antes de ser juiz.


– Ah…


– Mas olha vários países estão denunciando o ataque à democracia no Brasil, viu? Cuba, Venezuela, El Salvador…


– Você quer dizer aqueles países que mantém presos políticos, reprimem violentamente manifestações contra o governo, censuram a imprensa e expulsam jornalistas estrangeiros, aparelham o judiciário e ou não fazem eleições livres há mais de meio século ou não permitem que observadores internacionais independentes acompanhem suas eleições?


– É.


– Com licença amigo brasileiro, acho que ouvi chamarem meu nome em algum lugar, preciso ir.


Fonte: Autor desconhecido


(recebi esta mensagem por whatsapp – quem souber o autor, terei prazer em lhe conceder os créditos)



Golpe no Brasil?

Lula articula estratégia de reversão de votos contra Dilma

Lula articula estratégia de reversão de votos contra Dilma


Em reunião na manhã desta terça-feira, o líder petista disse que é possível atuar na mudança de posição de 10 a 12 votos de senadores que concordaram com a abertura do processo de impeachment


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira, 17, articular uma estratégia para reverter votos que levaram, quinta-feira passada, 12, ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado. Em reunião na manhã desta terça-feira, 17, com senadores do PT em São Paulo no Instituto Lula, o líder petista disse que é possível atuar na mudança de posição de 10 a 12 votos de senadores que concordaram com a abertura do processo de impeachment de Dilma, mas poderiam futuramente absolvê-la no julgamento.


A estratégia, batizada informalmente de “formiguinha”, será focada em duas principais frentes: a partir da instrução do processo, convencer senadores para impedir que votem pela condenação da presidente afastada por crime de responsabilidade; e reforçar, dentro e fora do País, em especial no próprio Senado, o discurso de que o impedimento de Dilma é um golpe.


Essas ações, avaliam os participantes do encontro, estão vinculadas diretamente ao sucesso do governo do presidente em exercício, Michel Temer, que consideram ilegítimo. Por isso, os petistas querem adiar o julgamento de Dilma até o limite dos 180 dias previstos em lei do afastamento da presidente.


A ideia é que, quanto maior o prazo de vigência do governo interino, maiores serão as chances de erro na gestão Temer – e eventual volta de Dilma. O grupo do presidente em exercício, por sua vez, quer acelerar a votação.


Na conversa, Lula prometeu se empenhar pessoalmente para conversar com senadores que, a seu juízo, poderiam mudar de voto no julgamento. Na mira das abordagem, entre outros, estão Cristovam Buarque (PPS-DF), Omar Aziz (PSD-AM), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e Acir Gurgacz (PDT-RO) – antes da votação do impeachment, o ex-presidente se reuniu com os dois últimos em um hotel em Brasília.


Contudo, a avaliação de Lula com senadores do PT é que as chances de reversão do quadro são ínfimas, mas não se pode deixar de manter a pressão sobre o governo Temer durante o período do julgamento da presidente afastada pelo Senado.


Participaram do encontro, além do ex-presidente, o ex-líder do governo Dilma no Senado Humberto Costa (PT-PE) e o atual líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA). Humberto Costa, aliás, deverá assumir em breve a liderança petista no Senado.


Os dois senadores foram a São Paulo e retornaram a Brasília ainda hoje a tempo de participar de um encontro, promovido pela presidente afastada no Palácio do Alvorada, com os senadores que votaram pela permanência dela na semana passada.


Oposição


O grupo também definiu as linhas gerais de como será a oposição petista ao governo Temer no Congresso. A ideia é que, a despeito das críticas de ilegitimidade, se faça uma oposição construtiva sem se colocar sempre contra as medidas do presidente em exercício.


No caso de eventuais votações polêmicas, como o retorno da CPMF e a reforma da Previdência, os petistas vão defender que a nova base aliada de Temer diga publicamente que são favoráveis. Somente com essa condição que a bancada poderia dar apoio às medidas.


Apesar do temor de aliados do presidente em exercício, o PT também não pretende criar objeções para, por exemplo, aprovar indicações de autoridades para a gestão Temer.


Um dos exemplos seria o do economista Ilan Goldfajn, confirmado na manhã desta terça-feira para ser presidente do Banco Central. A indicação dele terá de passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, colegiado presidido pela petista Gleisi Hoffmann (PR).


Fonte: Notícias ao Minuto



Lula articula estratégia de reversão de votos contra Dilma

PT reconhe erros cometidos nos 13 anos de governo petista

PT reconhe erros cometidos nos 13 anos de governo petista


Partido divulgou duas resoluções na noite desta terça (17), depois da reunião do Diretório Nacional


O PT divulgou na noite de hoje (17) duas resoluções do partido após reunião de seu Diretório Nacional, ocorrida à tarde, em Brasília. Uma das resoluções trata do cenário político atual, no qual a presidenta da República responde um processo de impeachment e está afastada do governo; e com o PT, de volta à oposição, não tendo reunido força suficiente para deter o processo contra Dilma.


Além de criticar a postura do PMDB e do vice-presidente da República Michel Temer, a quem acusam de dar um “golpe” político em Dilma para assumir o poder, o partido disse que cometeu falhas durante os cerca de 13 anos de governos petistas. Um desses erros, segundo o partido, foi se deixar “contaminar” pelo financiamento empresarial de campanha e o que chamam de “prática dos partidos tradicionais”, sem citar diretamente o envolvimento de petistas em esquemas de corrupção.


“Fomos contaminados pelo financiamento empresarial de campanhas, estrutura celular de como as classes dominantes se articulam com o Estado, formando suas próprias bancadas corporativas e controlando governos. Preservada essa condição, mesmo após nossa vitória eleitoral de 2002, terminamos envolvidos em práticas dos partidos políticos tradicionais, o que claramente afetou negativamente nossa imagem e abriu flancos para ataques de aparatos judiciais controlados pela direita”, diz um trecho resolução.


Movimentos sociais


O PT também disse não ter priorizado as alianças com movimentos sociais e o que chama de “partidos populares”. O partido se disse “refém de acordos táticos” para conseguir administrar o país. “Tampouco nos dedicamos, com a devida atenção e perseverança, a costurar uma aliança estratégica entre os partidos populares e os movimentos sociais, que pudesse ampliar o peso institucional da esquerda. Acabamos reféns de acordos táticos, imperiosos para o manejo do Estado, mas que resultaram num baixo e pouco enraizamento das forças progressistas”.


A segunda resolução diz respeito às eleições municipais de 2016. Nela, o partido se compromete a não fazer aliança com políticos que apoiaram a abertura do processo de impeachment de Dilma ou mesmo tenham votado nesse sentido no Congresso Nacional.


O Diretório Nacional determinou que as alianças eleitorais nos municípios só poderão ser confirmadas na Justiça Federal após aprovação das direções estaduais. No caso de “cidades prioritárias”, a confirmação será dada pela direção nacional.


Após a reunião, mas antes da divulgação oficial das resoluções, o presidente do partido, Rui Falcão, concedeu entrevista coletiva e disse que o PT vai priorizar alianças com partidos de esquerda como o PCdoB e PDT, justamente os que se opuseram ao impeachment de Dilma. Alianças com outros partidos, como o próprio PMDB, no entanto, não estão descartadas.


“O PMDB é um partido enorme, teve uma participação na luta democrática no passado. Certamente que, Brasil afora, deve ter pessoas confiáveis [no PMDB]. Se alguém do PMDB quiser participar conosco e não tenha apoiado o impeachment, priorize programas sociais e combata a corrupção, não vejo problema nenhum”, disse Rui Falcão. Com informações da Agência Brasil.


Fonte: Notícias ao Minuto



PT reconhe erros cometidos nos 13 anos de governo petista

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Decreto assinado por Dilma amplia Lei de Acesso à Informação

Decreto assinado por Dilma amplia Lei de Acesso à Informação


O decreto estabelece regras específicas para a liberação de dados que facilitem o uso das informações


Antes de sair da Presidência da República, a presidente afastada Dilma Rousseff assinou uma série de papéis em seu gabinete no Palácio do Planalto. Entre eles, um decreto que institui a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal, a cargo do Ministério do Planejamento. O decreto é considerado um complemento para a Lei de Acesso à Informação (LAI), que completa quatro anos nesta segunda-feira (16).


Responsável pela política de transparência e abertura de dados na Controladoria-Geral do Município (CGM) de São Paulo, Fernanda Campagnucci diz que o decreto estabelece regras específicas para a liberação de dados que facilitem o uso das informações. Não podem ser enviados, por exemplo, arquivos em formatos cobertos por patentes, como PDF, por exemplo.


Com o decreto, cada ministério terá de apresentar planos de abertura de dados, construídos a partir de demandas da sociedade. Outro ponto positivo, segundo ela, é a criação de catálogos, o que obriga os ministérios a fazer um inventário de informações, mesmo que sigilosas.


O município de São Paulo passou por processo semelhante a partir de um decreto de 2014, que ampliava a transparência pública. Segundo Fernanda, foram identificadas cerca de mil bases de dados – 600 delas foram catalogadas e, hoje, 96 arquivos podem ser baixados pela internet. “Não pode simplesmente abrir a base de dados. É preciso tratar, criar um dicionário”, afirma.


A pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio Marina Barros destaca que o decreto ainda estabelece que sejam disponibilizadas, em formato aberto, algumas bases de dados de ministérios no prazo de 180 dias. Entre elas, o arquivo com nomes de ocupantes de cargos de gerência e direção em empresas estatais e subsidiárias. Ao cruzar as informações com outros dados públicos, será possível identificar casos de nepotismo cruzado, por exemplo.


A abertura de dados pode significar também um ganho de eficiência para a gestão pública, segundo Fernanda Campagnucci. “Ter informações da política dos outros órgãos ajuda no planejamento do próprio órgão.”


Pressões


Menos otimista, o consultor Fabiano Angélico, autor do livro Lei de


Acesso e Accountability, disse temer que o decreto seja revogado pelo governo Temer. Para ele, a transferência das funções da Controladoria-Geral da União (CGU) para o recém-criado Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle põe em risco o trabalho desenvolvido nos últimos anos.


Segundo Angélico, a pasta é mais suscetível a pressões do que a CGU porque não está numa posição hierárquica superior aos órgãos que serão auditados. “Era como se o seu tio te desse uma bronca. E agora quem dá a bronca é o seu irmão. O seu tio você respeita mais.”


O consultor considera ainda que o “clamor por redução de ministérios” pode fazer a pasta passar por outra fusão e, assim, perder mais força. “Esperamos que ainda seja possível reverter essa decisão e cancelar a extinção.”


A pesquisadora Marina Barros destaca que a CGU tinha papel importante no monitoramento de políticas de transparência. O órgão também respondia como segunda instância em caso de internautas que recorriam por não ter o pedido de abertura de dados atendido. Para o jornalista e programador Marco Túlio Pires, sócio da agência J++, especializada em visualização de dados, o governo Temer precisa manter na pauta a abertura de informações públicas para possibilitar o acompanhamento e a fiscalização das atividades do governo. Com informações do Estadão Conteúdo.


Fonte: Notícias ao Minuto



Decreto assinado por Dilma amplia Lei de Acesso à Informação

Empresas da Lava Jato doaram a 12 ministros de Temer

Empresas da Lava Jato doaram a 12 ministros de Temer


Os recursos foram repassados de forma legal e declarados à Justiça Eleitoral


Dinheiro de empresas envolvidas no esquema revelado pela Operação Lava Jato irrigou as campanhas de 12 dos 13 ministros nomeados pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), que se candidataram a algum cargo eletivo em 2014. Os recursos foram repassados de forma legal e declarados à Justiça Eleitoral.


A exceção é Ronaldo Nogueira (Trabalho). Quando concorreu a vaga de deputado federal pelo PTB do Rio Grande do Sul, o agora ministro recebeu R$ 393 mil em doações. Na sua prestação de contas não há registro de empresas citadas na Lava Jato.


Os que declararam doações de empresas que estão na mira da Lava Jato foram José Serra (Relações Exteriores), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Blairo Maggi (Agricultura), Maurício Quintela (Infraestrutura, Portos e Aviação), Raul Jungmann (Defesa), Mendonça Filho (Educação e Cultura), Leonardo Picciani (Esporte), Osmar Terra (Desenvolvimento Agrário), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Bruno Araújo (Cidades) e Ricardo Barros (Saúde).


Deste grupo, o maior beneficiado é Henrique Eduardo Alves (PMDB). Na campanha para governador do Rio Grande do Norte, o então candidato declarou à Justiça Eleitoral ter recebido um total de R$ 7,8 milhões das empresas acusadas ou investigadas pelo envolvimento no esquema de desvios de recursos da Petrobrás.


O valor é 34% dos R$ 23 milhões declarados como doações na prestação de contas de 2014 do peemedebista. As doações foram feitas principalmente pela Odebrecht (R$ 5,5 milhões) e Queiroz Galvão (R$ 2,1 milhões). Galvão Engenharia (R$ 200 mil) e Andrade Gurierrez (R$ 100 mil) também doaram. Alves foi derrotado por Robinson Faria (PSD) no segundo turno.


Presos. Geddel Vieira Lima declarou ter recebido R$ 7,1 milhões em doações eleitorais na campanha de 2014 para o Senado pelo PMDB da Bahia. Deste valor, R$ 2,3 milhões foram repassados por empresas que tiveram seus presidentes presos na Lava Jato – as empreiteiras baianas Odebrecht (R$ 1,7 milhão) e UTC (R$ 75 mil) e o Banco BTG Pactual. Geddel não conseguiu se eleger.


osé Serra (PSDB-SP) também ultrapassou a casa dos milhões em doações de empresas citadas na Lava Jato. Na campanha para o Senado, o tucano declarou ter recebido R$ 1,2 milhão da OAS e R$ 856 mil da Andrade Gutierrez. Serra declarou R$ 10 milhões em doações naquele ano.


Tanto os políticos quanto as empresas doadoras argumentam que as doações são legais, previstas na legislação. A Lava Jato, porém, trabalha com a hipótese de que doações declaradas de campanha tenham sido usadas como parte de pagamento de propina em troca de vantagens.


Alves e Geddel, além de Romero Jucá, são alvos de investigações na Lava Jato. O ministro do Turismo é suspeito de receber dinheiro do dono da OAS, Léo Pinheiro, em troca de favores no Legislativo e em tribunais. Em dezembro, sua casa foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal.


Geddel, que passou a ser responsável relacionamento do governo com o Congresso, aparece nas mensagens captadas pela Polícia Federal com Léo Pinheiro em que tratam de interesses da OAS em órgãos do governo, entre eles a Caixa Econômica Federal – da qual o agora ministro era vice-presidente.


“Turma”. Ao monitorar as mensagens de Pinheiro, os investigadores da Lava Jato flagraram mensagens em que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), menciona o pagamento de R$ 5 milhões a Temer e reclama de compromissos adiados com a “turma”, que incluiria Geddel e Alves.


Os peemedebistas, no entanto, têm alegado que o valor se refere a doação oficial, devidamente registrada, feita pela empreiteira ao partido. Tanto Alves quanto Geddel admitem ter tratado com Pinheiro de questões de interesse dele, mas negam irregularidades no relacionamento com o empreiteiro.


Os nomes de oito ministros de Temer aparecem na chamada “superlista da Odebrecht”. A planilha com a indicação de pagamentos feitos pela empreiteira a políticos foi encontrada pela força-tarefa da Operação Lava Jato na casa do ex-presidente de Infraestrutura da empreiteira Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio, em março.


São José Serra, Henrique Eduardo Alves, Raul Jungmann, Mendonça Filho, Osmar Terra, Bruno Araújo e Romero Jucá. A superlista da Odebrecht relaciona um total de 279 políticos ligados a 24 partidos políticos.


Um levantamento feito pelo Estado comparou os valores da planilha com as prestações de contas entregues à Justiça Eleitoral. Em diversos casos os números da planilha eram superiores aos declarados, indicando possível caixa 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Notícias ao Minuto



Empresas da Lava Jato doaram a 12 ministros de Temer

Após discurso de Dilma, Lula limita-se a declarar que "vai para casa"

Após discurso de Dilma, Lula limita-se a declarar que


Lula poderia ter dito muitas coisas, mas preferiu se calar


Logo após ao discurso de Dilma, o ex-presidente Lula limitou-se a declarar “eu vou pra casa” aos repórteres que tentaram arrancar dele uma reação qualquer sobre o afastamento da petista da poltrona de presidente da República.


Segundo informações do site UOL, Lula poderia ter dito muitas coisas. Por exemplo: “Escolher Dilma como candidata em 2010 foi um grande erro. Renovar a escolha em 2014 foi uma temeridade.” Ou: “Jamais deveríamos ter permitido a conversão da rotina em escândalo.” Ou ainda: “Onde estávamos com a cabeça quando trocamos a responsabilidade fiscal pelo malabarismo econômico?”


Lula poderia ter recorrido às lamúrias: “O Brasil usufruiu como poucos do chamado ciclo das commodities. Mas lamento não ter feito as reformas estruturais. Lamento também não ter impedido a manobra das pedaladas fiscais, que maquiaram a realidade em meio a uma gastança que, se reelegeu a Dilma, criou o pretexto para derrubá-la.”


Lula poderia ter constatado que, em 13 anos, ajudou o PT a protagonizar o caso mais dramático de flexibilização das fronteiras ideológicas. Dormiu de um lado e acordou do outro lado, de mãos dadas com Sarney, Renan, Cunha, Collor e o imenso etcétera que cavou a sepultura do impeachment.


Lula poderia ter dito como se sente na pele de alvo da PF, do STF e do juiz Sérgio Moro. Antes de entrar no carro, Lula poderia ter gritado para os repórteres: “Eu amei profundamente o desastre. E fui correspondido.”


Fonte: Notícias ao Minuto



Após discurso de Dilma, Lula limita-se a declarar que "vai para casa"